quinta-feira, 12 de junho de 2008

A espera.

Eu quase não consigo lembrar, quanto tempo passei, sem sair do lugar, esperando eu não sei o quê, que eu posso esperar? Duvidando de mim, pra poder me encontrar. Faz parte então, perder-se no ar, procurar o teu sol na ausência de luz, o incerto é tão natural e esteja onde estiver, não verá nada além, mas do que pode ver, se é o início ou é o fim, quem vai saber? Vou descobrir, talvez... E que não seja tarde. A vontade de saber me pegou, o tempo vai dizer se estou dançando num caminho bom. A vontade de viver me tocou, cansei de duvidar e o melhor, que faço é fazer o que sei. Coragem pra não revogar, tudo o que construí, por gostar de sonhar, e o que esperam de mim? Não sei dizer, deixo seguir, pra que duvidar do meu fim? Se o fim virá sem se importar,se eu acertei.

Ludov

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