sábado, 6 de dezembro de 2008

Pois é, poesia.

Quem escreve um poema deixa gravado sua forma de olhar as coisas.
Cada pessoa tem um jeito particular de olhar a vida e as coisas da vida.
Por meio deste olhar, a poesia é uma fotografia.
Nessa antologia, você conhecerá o olhar lançado por Henriqueta Lisboa sobre uma menina e a natureza e o ulha de despedida de José Paulo Paes, bem como o olhar doce de Cecília Meireles e o olhar engraçado de Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski.
Cora Coralina olha com o olhar de todas as vidas e Mario Quintana a adolescência com seus olhos sempre mansos.
Jorge de Lima debruça seu olhar sobre a eternidade e Marina Colasanti se faz tartaruga para olhar com seus olhos de bicho, um olhar de lenta descoberta.
O olhar penetrante de Paulo Leminski não discute o que vê, o de Álvares de Azevedo não mente e o de Ferreira Gullar nos leva sempre a uma séria constatação.
Manuel Bandeira olha com delicadeza os meninos pobres que perdem sua infância no trabalho e Ruth Rocha nos leva a olhar a vida com mais leveza e alegria.


(Ganhei o livro, vou postar alguns dos poemas que tem nele)

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