segunda-feira, 10 de novembro de 2008

João Cabral de Melo Neto.

Recifense (com orgulho, claro), vivendo sua infância rodeado de cana-de-açúcar, amante do futebol, amigo de Carlos Drummond de Andrade, cônsul de vários países, depois se tornando embaixador, teve vários filhos, escreveu vários livros (maravilhosos) sendo o mais conhecido Morte e vida severina, ocupa a sexta cadeira da Academia Brasileira de letras, atormentado por uma dor de cabeçae logo em seguida descobrindo que sofria de uma doença degenerativa incurável, que faria sua visão desaparecer aos poucos, o poeta anunciou que ia parar de escrever.
Aos 79 anos, apaga-se a voz de significação universal, com a singularidade do seu verso e não conseguindo realizar o sonho : que era ver o América Futebol Clube voltar aos seus dias de glória.
Descanse em paz, poeta João. A sua presença jamais deixará de estar conosco. Teremos o consolo da sua poesia imortal.
Hoje comecei a ler a sua antologia poética, vou postar algumas coisas aqui.
"solitude, récif, éloile..."
"...machine à émouvoir..."
"riguroso horizonte"

Nenhum comentário:

Postar um comentário