terça-feira, 8 de julho de 2008

A reinvenção da cidade.

Olho vagando pelos meândricos labirintos urbanos. Cidade-vitrine revelada em inúmeros passageiros ilusionistas. Figuras mnemônicas, arquétipos ancestrais expostos na maquinária contemporânea. Mosaico miriadoscópico registrando a teia-tela multicultural. Pandora pós-moderna sugando referências da memória, tempo. Nos muros, vestígiossinalizam o que está por vir. Construção e desconstrução dialogam num jogo de espelhos. Mero acaso, odisséia homérica num lance de dados. Ao emaranhar-se na poliédrica escritura clariceana, o passageiro desvenda o sentido do ser-no-mundo.

Diniz Antônio Gonçalves Junior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário