quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Epílogo

Eu quis um dia, como Schumann, compor
Um carnaval todo subjetivo:
Um carnaval em que o só motivo
Fosse o meu próprio ser interior...

Quando o acabei - a diferença que havia!
O de Schumann é um poema cheio de amor,
E de frecura, e de mocidade...
E o meu tinha a morta mortacor
Da senilidade e da amargura...
- O meu carnaval sem nenhuma alegria!...

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