Olho vagando pelos meândricos labirintos urbanos. Cidade-vitrine revelada em inúmeros passageiros ilusionistas. Figuras mnemônicas, arquétipos ancestrais expostos na maquinária contemporânea. Mosaico miriadoscópico registrando a teia-tela multicultural. Pandora pós-moderna sugando referências da memória, tempo. Nos muros, vestígiossinalizam o que está por vir. Construção e desconstrução dialogam num jogo de espelhos. Mero acaso, odisséia homérica num lance de dados. Ao emaranhar-se na poliédrica escritura clariceana, o passageiro desvenda o sentido do ser-no-mundo.
Diniz Antônio Gonçalves Junior.
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