segunda-feira, 23 de junho de 2008

Agora sabes que sou verme
Agora, sei da tua luz
Se não notei minha epiderme...
E, nunca estrela eu te supus
Mas, se cantar pudesse um verme
Eu cantaria a tua luz!
E eras assim...
Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava.
Azul-celeste
O céu, talvez, não pode ser...
Mas, ora! enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver?
Olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme...
Estrela nunca eu te supus!
Olho, examino-me a epiderme...
Ceguei! ceguei da tua luz?

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